Uma das mais fascinantes capacidades do ser vivo é a habilidade de reparar seu tecido quando danificado. Ao ser traumatizado, a pele inicia um processo complexo, gradativo e sistêmico que podem durar dois anos e envolve hemostasia, inflamação e reparação. (A hemostasia com a fibrina cria um coágulo protetor, a inflamação traz nutrientes para região, remove os detritos celulares a as bactérias estimulando a reparação da ferida: esse é um ponto muito importante a se explicar ou comentar com a paciente para ela ter consciência do processo que ela vai passar e paciência para que no final de tudo a cicatriz seja o que menos incomode).
As cicatrizes podem ser:
Normotroficas: a cicatriz é assim denominada quando a pele adquire o aspecto de textura e consciência anterior ao trauma. É levemente hipercrônica, no mesmo relevo, não pode haver aderências, fina.
Atróficas: lesões lisas, planas, deprimidas, retrateis sem sulcos, poros e pêlos, acompanhadas de discromias.
Hipertróficas: lesões discrômicas, fibróticas, salientes, sem sulcos, poros e pelos. São limitadas a área do processo cicatricial inicial, e seu tamanho tende a diminuir ao longo dos anos. Surgem precocemente, são assintomáticas e tende a estabilização ou a regressão com o tempo.
Quelóides: tumores salientes, duro com superfície lisa e brilhante, de coloração rósea ou castanha que apresentam dor e/ou prurido e de característica hereditária, ocorrem em indivíduos pré disponentes, não se resolvem espontaneamente e podem ter recidiva após a sua retirada cirúrgica. Existe uma ivaginação do tecido lesado para o tecido são, sensação de prurido, queimação, ferroadas.